Advogado de Adélio e caso Bruno é alvo de operação que mira lavagem de dinheiro do PCC em MG
Um dos alvos da operação Cafua, realizada nesta terça-feira (11 de junho) em ao menos três cidades de Minas Gerais, é o advogado criminalista Fernando Magalhães. Ele é conhecido por atuar em casos de repercussão, como de Adélio Bispo de Oliveira, preso por atacar Jair Bolsonaro em Juiz de Fora, na Zona da Mata, além do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, envolvido no caso do goleiro Bruno Fernandes, entre outros. Atualmente, ele defende, por exemplo, o delegado acusado de matar um reboqueiro após discussão de trânsito na avenida do Contorno.
Conforme uma fonte ligada a Magalhães, ele foi alvo do mandado de busca e apreensão pela manhã. Não há informações se a empresa de advocacia dele está entre as 24 que foram fechadas pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/MG). A Polícia Federal informou que cumpria mandados em Lagoa Santa, Pará de Minas e São José da Lapa. O escritório de Fernando Magalhães está situado em Lagoa Santa.
A operação desta terça-feira é um desdobramento da operação Caixa-Forte, que investiga empresas mineiras que eram usadas para lavar dinheiro do tráfico de drogas para a maior facção criminosa do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Informações iniciais repassadas por uma pessoa ligada ao advogado apontam que Magalhães foi citado pelo Ministério Público após receber por um serviço feito a um cliente supostamente ligado à facção. “Aí colocaram isso como se ele fosse integrante do grupo (que lavava o dinheiro), mas nada a ver”, citou a fonte. A reportagem tentou contato com o advogado e com o escritório dele, mas sem sucesso.
Fonte: O Tempo