Justiça mantém prisão de policial civil detido com fuzis, carros de luxo e até avião em MG

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Seguirá preso o policial civil denunciado por crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e formação de milícia privada. Ele atuava na delegacia de Ubá, na Zona da Mata mineira, e está detido desde novembro do ano passado. Nessa quinta-feira (30 de janeiro), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu, por unanimidade, manter a prisão.

O policial foi preso em 28 de novembro do ano passado, na terceira fase da operação “Segurança Máxima”. Meses antes de ser preso, em fevereiro, o agente havia sido alvo de um mandado de busca e apreensão, quando as autoridades apreenderam fuzis, bens de luxo, como carros das montadoras Mercedes e Audi e até um avião — um monomotor de pequeno porte.

À época da prisão, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apontou o policial civil como “líder de um grupo criminoso” e destacou que os bens encontrados com ele possuíam “valores desproporcionais à evolução do patrimônio e da renda do servidor”.

As informações indicam que ele usava recursos da Polícia Civil para prestar segurança privada na região da Zona da Mata. Um grupo de outros policiais, liderado pelo principal suspeito, também teria envolvimento no esquema, segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Durante as apurações, as investigações encontraram planilhas de pagamentos, escalas e movimentações bancárias que “envolviam a participação de servidores na prestação de segurança privada”.

Fonte: O Tempo