Justiça nega pedido de liberdade provisória a homem acusado de exploração sexual e tráfico de drogas em Nanuque MG

Em decisão proferida no dia 10-07-2024, a Justiça negou pedido de liberdade provisória, formulado pela defesa do réu A. D. J, de 53 anos, acusado pela prática de Associação Criminosa, Tráfico de Pessoas e Exploração Sexual, supostamente praticados na cidade de Nanuque MG.

Na decisão, o juiz considerou que ainda encontram-se presentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva de A.D.J, conforme já demonstrado na decisão que decretou sua segregação cautelar. Ademais, a defesa do mencionado não demonstrou ao feito, qualquer alteração fática que conduza na revogação da prisão preventiva do réu.

Entenda o caso

No dia 03 de abril de 2024, as Polícias Civil e Militar de Nanuque, cumpriu 03 mandados de prisão preventiva em desfavor de dois homens, de 40 e 53 anos, e uma mulher de 28, suspeitos de integrarem à uma organização criminosa, especializada em tráfico de mulheres para fins de prostituição e tráfico de drogas nas ruas de Nanuque.

As investigações tiveram início no mês de janeiro de 2024, quando uma adolescente da Bahia, teria sido aliciada pela mulher presa na operação, para que a jovem residisse na cidade de Nanuque sob pretexto de uma falsa proposta de emprego de babá. As propostas foram feitas através de aplicativo de mensagens, interceptados pela polícia.

Ludibriada pela farsa, a adolescente viajou com um dos investigados, ao chegarem no local, a adolescente tomou conhecimento que na verdade, o emprego era para exploração sexual e tráfico de drogas nas ruas de Nanuque.

A adolescente entrou em contato com a mãe no último dia que chegou em Nanuque, por volta das 17 Hrs, quando ja se encontrava alojada na casa da mulher presa, desde então, nunca mais foi vista, e, até a presente data, encontra-se desaparecida.

Após as investigações, a Polícia Civil de Nanuque representou pela prisão preventiva dos investigados, após as investigações apontarem que havia uma organização criminosa em Nanuque, para fins de exploração sexual e tráfico de drogas na cidade.

O homem de 53 anos, foi apontado como líder da organização criminosa, visto que, segundo as investigações, o referido era o responsável por articular as ações dos envolvidos, e fornecer apoio financeiro para o desenrolo das ações criminosas.