Homem sobrevive ao ser esfaqueado pela companheira pela 9ª vez em MG

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Um homem de 51 anos foi vítima de tentativa de homicídio em Uberaba, no Triângulo Mineiro, no último sábado (4/10). O caso foi divulgado nesta segunda-feira (6/10) pela Polícia Militar. A principal suspeita é a companheira da vítima, de 54 anos.

A PM informou que foi acionada pelo Samu, que prestava socorro ao homem encontrado caído em uma esquina, com manchas de sangue na camiseta e relatando ter sido esfaqueado pela companheira. Ele foi levado ao Hospital Regional, onde foi constatado que uma das facadas atingiu o tórax.

Horas antes, a polícia já havia ido até a casa do casal, mas o homem apresentava apenas ferimentos superficiais no braço e recusou atendimento. A suspeita foi localizada em uma praça próxima. No primeiro contato, disse que “não estava devendo, pois não havia feito nada”. No imóvel onde o casal morava, os militares encontraram grande quantidade de sangue e acionaram a perícia.

No hospital, a vítima contou que o relacionamento é marcado por brigas e que, ao longo de dez anos, já recebeu oito facadas da companheira, além de ter sido queimado por ela. No sábado, segundo relatou, os dois bebiam juntos quando a mulher pegou uma faca e tentou golpeá-lo de cima para baixo. Ele ainda conseguiu se defender com o braço, mas recebeu outros dois golpes, um na cabeça e outro no peito, sendo este último o mais grave. De acordo com a equipe médica, a perfuração no tórax quase atingiu o pulmão — por cerca de dois centímetros o órgão não foi atingido. A costela da vítima ajudou a conter a profundidade da lesão.

A versão da suspeita, porém, é diferente. Ela afirmou que o casal bebia desde a noite de sexta-feira (3/10) e que, por ciúmes, o companheiro a acusou de manter amizade com outra mulher, chegando a agredi-la com uma cotovelada e enforcamento. Ainda segundo o boletim, mesmo ferido, o homem pediu para que a companheira fugisse para não ser presa. O caso foi registrado como tentativa de homicídio e será investigado pela Polícia Civil.

Fonte: O Tempo