“História mal contada” leva Nanuquense pra cadeia, por suposto envolvimento em crime de furto de gado na Bahia
Na manhã da última terça-feira, a Polícia Militar (44ª Companhia Independente de Polícia Militar – CIPM) prendeu três indivíduos suspeitos de furtar 11 cabeças de gado de raça mestiça e bezerros em uma fazenda na área rural do município de Vereda, Bahia.
De acordo com informações, os suspeitos invadiram a propriedade rural de uma senhora de 51 anos. Após a prisão, os envolvidos foram conduzidos à Delegacia Territorial da Polícia Civil de Teixeira de Freitas, onde foram identificados como Alex Rodrigues Rocha (45 anos, natural de Belo Horizonte/MG), Wnaldo de Oliveira Baleeiro (32 anos) e Venâncio Vilas Boas Nonato (39 anos, natural de Nanuque/MG).
Segundo informações apuradas pelo Portal de Notícias Liberdade News da Bahia, a história começou com uma transação comercial que deu errado, levando a acusações de roubo e uma noite passada na custódia policial. Mas Venâncio insiste que ele e seus amigos são vítimas inocentes de um mal-entendido, e falsa acusação.
Segundo a nota assinada pelo Venâncio, meses atrás, ele (Venâncio) vendeu algumas cabeças de gado para Nilton César, um amigo de infância de seu pai. Nilton assinou uma nota promissória de R$47.200 como parte do pagamento. Tragicamente, Nilton faleceu, deixando sua viúva, Ana, responsável pelos pagamentos pendentes. Ana, incapaz de pagar pelo gado, pediu a Venâncio que levasse o gado de volta, um acordo que ela confirmou em seu depoimento.
Por respeito a uma amizade de 50 anos, Venâncio e sua família apoiaram Ana durante seu momento de necessidade. No entanto, a situação tomou um rumo dramático quando Ana acusou Venâncio de roubo enquanto ele estava recuperando o gado com sua permissão e na presença de dois amigos. O choque para Venâncio não foi a noite passada na custódia policial, mas a traição por alguém que ele considerava da família.
A polícia local, agindo de acordo com a acusação de Ana, prendeu Venâncio, Alex e Wnaldo sob suspeita de roubar 11 cabeças de gado e bezerros da fazenda de Ana. Os homens foram acusados de roubo e mantidos em custódia, mas Venâncio foi solto pela justiça e jura limpar seu nome.
O depoimento de Ana, que Venâncio alega que o inocentará, detalha o acordo de devolver o gado e sua incapacidade de pagar devido às despesas incorridas com a hospitalização e o funeral de seu marido. Venâncio argumenta que essa documentação, juntamente com a nota promissória assinada por Nilton, provará sua inocência.
Enquanto o processo legal continua, Venâncio permanece consciente e tranquilo de que de que ele e seus amigos são inocentes. Ele enfatiza a longa amizade entre sua família e o falecido marido de Ana e o apoio que ele forneceu durante seu momento difícil. Ele também aponta para o acordo de devolver o gado como evidência de sua boa-fé.
O caso foi encaminhado à polícia local para investigações adicionais, e Venâncio espera que a verdade prevaleça. Ele aprendeu uma lição valiosa sobre os riscos de ajudar os outros e está ansioso para compartilhar sua história para limpar seu nome e restaurar sua reputação na comunidade. No último parágrafo do seu texto, ele finaliza dizendo: “CUIDADO COM QUEM VOCÊ AJUDA”.
Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews O